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Laboratórios Dermatológicos DUCRAY
A psoríase é uma doença de pele. Ora, a pele é o órgão não apenas o mais visível, mas também o mais extenso do corpo humano, daí uma grande diversidade na localização das placas de psoríase. Lesões mais ou menos grandes, mais ou menos expostas ao olhar dos outros, mais ou menos incómodas em todas as ações e gestos do quotidiano. Sabemos que estão lá, que fazem parte de nós durante uma ou mesmo várias semanas, o tempo que o tratamento faça efeito. A psoríase pode manifestar-se em todo o corpo, com zonas mais ou menos afetadas em função das pessoas e das crises.
Conteúdos
Vejamos primeiramente o caso mais frequente, ou seja, a psoríase em placas. As lesões deste tipo de psoríase manifestam-se essencialmente nas zonas de atrito: a psoríase dos cotovelos e dos joelhos é muito conhecida e muito corrente, a psoríase da parte inferior das costas e das nádegas também, e existem igualmente formas de psoríase em placas que afetam o tronco e as pernas… As lesões são muitas vezes simétricas, isto é, encontram-se à direita e à esquerda. A psoríase em placas é relativamente fácil de esconder sobretudo no inverno quando as mangas compridas e as calças são indispensáveis. No verão, usar calções ou saias, arregaçar as mangas, usar fato de banho: é mais fácil dizer do que fazer! O olhar dos outros é geralmente percebido como interrogador ou mesmo desconfiado.
A psoríase afeta o corpo e particularmente a parte superior do corpo, o couro cabeludo e o rosto. A psoríase do couro cabeludo é muito frequente e particularmente difícil de viver no plano físico, psicológico e social, embora a superfície afetada permaneça finalmente pouco extensa e vantajosamente escondida pelos cabelos. O problema é que coçar a cabeça em público não é muito bem visto, assim tenta-se fazer discretamente, começando por baixo, ou então a conter-se, mas procura-se sempre o alivio coçando energicamente com as duas mãos. As escamas, mesmo muito espessas, atravessam o couro cabeludo sem provocar a queda ou bloquear o crescimento dos cabelos. A ideia segundo a qual os pacientes com psoríase perdem os seus cabelos é um preconceito. Uma psoríase das orelhasé igualmente possível e revela-se muito incómoda no dia a dia, embora a superfície afetada seja muito pequena.
A psoríase do rosto pode afetar a parte superior do rosto (testa, pálpebras), o meio (asas do nariz), a parte inferior (barba) ou até os lados (bochechas). As vermelhidões, as comichões, as escamas e a secura cutânea provocam uma grande sensação de desconforto, como se usássemos uma máscara, um rosto estragado que não seria o nosso, uma pele fina e frágil submetida ao ambiente e aos fatores desencadeantes nele presentes. Em complemento do tratamento prescrito pelo dermatologista, a procura de soluções para acalmar e disfarçar as lesões é muitas vezes intensa.
A psoríase também pode afetar as mãos, essencialmente ao nível da palma, e/ou os pés, essencialmente ao nível da planta. Esta forma é menos comum, mas é muito incómoda. Efetivamente, a psoríase palmoplantar é composta frequentemente de placas muito secas, muito espessas e com fissuras dolorosas. Difícil de andar ou de apertar uma mão nessas condições. A psoríase palmoplantar não tem nada a ver com a psoríase ungueal que, como o seu nome indica, afeta especificamente as unhas dos dedos e/ou dos dedos dos pés. É uma psoríase frequente e muitas vezes associada a uma forma articular da doença. Evidentemente, as lesões não podem ser parecidas com as placas da psoríase clássica. Observa-se com frequência um espessamento, uma deformação, um descolamento e também uma coloração da unha, daí um incómodo considerável sob o plano estético e funcional.
A psoríase pode surgir em qualquer parte do corpo, até mesmo a mais intima!A psoríase genital permaneceu por muito tempo um tema tabu, inclusive nos consultórios dos dermatologistas. Atualmente fala-se cada vez mais para encorajar as pessoas que sofrem disso a falar com os profissionais de saúde e com o próprio parceiro. A psoríase genital afeta tanto os homens como as mulheres, as placas são muito vermelhas e geralmente sem escamas devido à humidade local.
As zonas afetadas pela psoríase são raramente isoladas mas têm mais tendência a terem relação entre as mesmas. Na maioria das vezes, é a psoríase em placas que é associada à psoríase do couro cabeludo, do rosto, das unhas... Mas, outras associações são possíveis, sem a intervenção da psoríase em placas, como por exemplo: couro cabeludo + unhas. Além disso, a psoríase nem sempre está relacionada com o caso de aparecimento de novas lesões: evitar as conclusões muito precipitadas sob o pretexto de que a psoríase já está presente noutras partes e consultar um dermatologista se surgir alguma duvida.
Em resumo, pode-se ter psoríase em qualquer parte do corpo.