A acne inflamatória caracteriza-se pela presença de pápulas, pústulas ou “nódulos”, que se designam desta forma devido ao seu tamanho e profundidade na pele.
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As zonas mais afetadas pela acne inflamatória e por outros tipos de acne são a zona T do rosto (testa, nariz e maçãs do rosto, queixo), as costas, a parte superior do peito, etc. Na mulher adulta, a acne inflamatória afeta sobretudo a parte inferior do rosto.
As principais lesões da acne inflamatória são pápulas (borbulhas vermelhas), pústulas (borbulhas vermelhas cheias de pus) ou ainda nódulos mais profundos e mais dolorosos que podem progredir para abcessos ou quistos.
O risco de cicatrizes é geralmente maior na acne inflamatória do que na acne retencional, especialmente quando se toca frequentemente nas lesões.
Para além do fenómeno de hiperseborreia (excesso de sebo) e hiperqueratinização (excesso de células), a acne inflamatória resulta da proliferação anormal da bactéria denominada Cutibacterium acnes. Esta bactéria desenvolve-se naturalmente na superfície da pele, mas desempenha um papel importante na acne. Promove o aparecimento de lesões de acne inflamatória ou leva a que as lesões de acne retencional (pontos negros e pontos brancos) progridam para lesões de acne inflamatória.
Depois de examinar as lesões e de conversar com o doente, o médico propõe um tratamento adequado à acne inflamatória, para administração tópica e/ou sistémica. O tratamento deve ser corretamente cumprido para obter resultados. A acne inflamatória e a acne retencional estão muitas vezes associadas, pelo que é necessário um tratamento abrangente para resolver os dois tipos de lesões.
As práticas de higiene e os cuidados diários devem ser adequados à pele com tendência acneica. É importante usar um produto de limpeza que lave e purifique delicadamente a pele, um creme calmante e de tratamento para reduzir as lesões de acne inflamatória e as marcas, assim como produtos de cuidados complementares, como máscaras, loções ou sticks, para uma ação rápida e localizada.
